Após criança ter atendimento médico negado em Lagarto, gestão Hilda Ribeiro diz que “não há nada definido” sobre UPA 24h no município

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Prefeita Hilda Ribeiro

Desde segunda-feira, 10, repercute o caso de uma mãe residente do município de Lagarto, que teve atendimento médico negado para a filha na Clínica de Saúde da Família José Antônio Maroto, localizada no Centro do município, porque o local fecharia em 40 minutos, segundo relato da mãe da criança. Na tentativa de apaziguar o descaso, Daniela Valadão, diretora de Atenção Básica de Saúde de Lagarto, conversou com o Jornal da Fan na manhã desta terça-feira, 11.

“Foi orientado a essa mãe que procurasse o Hospital Universitário de Lagarto, porque estava preocupante. Ela precisava de atendimento de urgência e emergência e para que não precisasse aguardar todos pacientes serem atendidos e reavaliados, a enfermeira identificou que essa mãe poderia ser conduzida com sua criança para o HU”, disse Daniela Valadão.

Contudo, a justificativa da gestora é desconexa, já que o Hospital Universitário de Lagarto informou dias antes do descaso na Maroto, que a Pediatria do Hospital, em razão da alta demanda de crianças com síndromes respiratórias, está extrapolando sua capacidade física instalada, com mais de 130% de ocupação, realizando, inclusive, atendimentos nos corredores.

Além disso, há outra versão dos fatos, segundo Marianne Freitas, mãe da criança. “A moça da recepção perguntou a médica se atenderia e a profissional afirmou que não podia atender em virtude do horário do fechamento da unidade. Ela questionou o motivo da vinda naquele momento e não antes. Respondi que estava tentando resolver em casa para não passar por uma situação constrangedora. Ela disse que não podia fazer nada e sugeriu que levasse ao hospital”.

UPA 24h

Sobre a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA) em Lagarto, necessidade imperativa levantada pelo superintendente do HU de Lagarto, Manoel Cerqueira, em entrevista concedida ao Jornal da Fan, Valadão respondeu: “Há uma discussão interna entre os gestores, principalmente a nível municipal e a nível estadual, mas não há nada definido”.

Enquanto isso, falta atendimento para à população, que é obrigada a buscar ajuda em outros municípios, pois Lagarto não oferece serviços de urgência e emergência, e o HUL sofre superlotação, justamente pela falta de apoio da prefeitura de Lagarto.

Com informações da Fan e HUL

Prefeitura de Lagarto ainda não se manifestou em relação à contribuição que poderá dar para diminuir a superlotação do HUL

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