Segundo denúncia, moradores da Colônia Treze dormem em fila para conseguir atendimento odontológico

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Postos de saúde carentes de medicamentos essenciais, sérios problemas na oferta de atendimentos médicos e a desvalorização dos profissionais da saúde são apenas alguns dos pontos críticos enfrentados pela população de Lagarto.

Um simples atendimento odontológico é motivo de imenso descaso no município de Lagarto. Segundo denúncia, os moradores da Colônia Treze, um dos maiores povoados de Sergipe, precisam dormir na fila do posto de saúde da região, para disputar o  insuficiente quantitativo de fichas disponibilizadas.

“Em pleno domingo, a partir de oito, nove horas da noite, o povo começa a chegar, porque na segunda-feira de manhã, não tem mais vaga. Sete horas da manhã não existe mais vaga para marcação de dentista, porque hoje mesmo, dia vinte e seis de setembro, só teve sete fichas. Aí eu te pergunto, para um povoado grande apenas sete fichas? É uma vergonha! É lamentável, viu? Eu ainda vejo gente dizendo que a saúde de Lagarto é a melhor do estado de Sergipe. Se você quiser, procure saber o dia que tem marcação e você vê o dia de domingo. No dia que tiver, porque nem toda segunda tem marcação. No domingo de noite, umas dez horas, o povo já está na frente do posto”, denuncia moradora da Colônia Treze em áudio compartilhado em grupos de WhatsApp.

A saúde pública em Lagarto é uma das grandes problemáticas encontradas na gestão da prefeita Hilda Ribeiro, esposa do deputado Gustinho Ribeiro, que chegou a dizer que o sistema de saúde do município é referência para os dois maiores e mais respeitados hospitais da América Latina, Albert Einstein e Sírio-Libanês.

Ouça o relato:

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