Por Rafael Almeida

Como ferramenta social, o Twitter não pode ser comparado ao Instagram, que adquiriu um espaço gigantesco entre os internautas no Brasil, e os poderosos Facebook e YouTube, que lideram o ranking de mais usados no mundo. O que difere a rede social de frases curtas das outras plataformas é a sua agilidade e imediatismo, por isso o Twitter tem tomado conta dos debates políticos e interferido diretamente na comunicação do executivo e legislativo.

O que começou com a eleição do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomou conta, principalmente, dos políticos ligados à direita e extrema-direita. Recentemente, o presidente questionou ao CEO do Twitter, Jack Dorsey, no Salão Oval da Casa Branca, sobre uma possível perseguição da plataforma por perder seguidores, questionamento totalmente desnecessário tendo em vista outros assuntos mais importantes do governo estadunidense. Tirando a infantil pergunta do mandatário, isso é a comprovação do atual status da rede social frente à política mundial.

No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro, liberal, tem se posicionado e informado à população por meio da ferramenta, decisão que tem causado polêmica, tendo em vista que muitas pessoas ainda estão preocupadas com o ambiente controlado ao qual o presidente se insere para fugir de perguntas mais perigosas. Entre comunicados estatais e opiniões meramente politiqueiras, o presidente tem seguido a cartilha “Trump” e utilizado o Twitter várias vezes ao dia.

Fugindo do cenário nacional e mundial e colocando em pauta a política regional, Sergipe não tem se mostrado antagônico ao processo de migração da comunicação política para as redes sociais (que se diz Twitter). O atual governo Belivaldo Chagas tem usado a plataforma para divulgar informações como a nomeação de secretários e medidas adotadas pela gestão.

Evitar as entrevistas ou agilizar a difusão da informação? Será que a imprensa está perdendo a credibilidade da informação ou os políticos estão evitando o questionamento? Ainda não se sabe o real motivo dessas mudanças na comunicação, mas o que é certo é o crescimento da plataforma nos últimos anos e sua consolidação na agenda política.

Rafael Almeida é jornalista, assessor de comunicação e pesquisador na área política

1 comentário

  1. Estaba buscando esa informacion hace ciclo, te
    lo agradezco, estoy de resolución con tu punto de vista y
    pasto igual. Despues de buscar mucho por Internet encontre lo que buscaba.
    Genial!!! muchas gracias

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